Pages
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_fcodsVSUIVeqWP2RmkRK4EtmtxQGwhw66ick1ylywlG2xjJwZ7OPwDgY7yu6Y4pkUuA8S1Jw1OMPt2MutMT77xvavnSEVykFAZ6Wcyc46QgY9WrM6ekfCXUETaMVgnbqEp9mcQC9vMpZ/s1600/anigif.gif)
Seja bem-vindo ao sleepy hollow, blog criado no dia
Os Moradores da
Escuridão Vagam
pela noite.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
A lenda do Slender Man
Slender Man, ou homem esguio, é um grande fenômeno difundido nas ondas da internet. Desde a sua primeira aparição, esse ser conseguiu fazer milhares de jovens deixarem a luz acesa durante a noite, na hora de dormir.
A lenda do Slender Man, começou um tempo atrás nos fóruns americanos, em seus canais de mistério, como o Something Awful, Above Top Secret e o 4chan. Publicações falando sobre aparições de uma entidade sobrenatural, um homem magro, sem rosto, usando um terno preto, com a incrível habilidade de esticar seus membros à sua vontade e criar outros semelhantes a tentáculos, surgiram entre os tópicos discutidos sobre os já batidos assuntos. A princípio, ninguém deu muita importância, afinal, esse maldito Dhalsim era estranho demais para ser de verdade!
Com o tempo, novos fatos e detalhes começaram a ser inseridos à lista dos “investigadores amadores” que procuravam saber a verdade por trás da história. A cada história e testemunho dos usuários, Slender Man ganhava um aspecto ainda mais sombrio, com características assustadoras, como hipnotizar humanos através dos movimentos aparentemente desordenados fazendo que suas vítimas virassem uma espécie de zumbi a mercê da sua vontade.
Após uma série de relatos, um grande número de fotos começaram a ganhar os tópicos e post dos foruns e blogs que abordam esses assuntos. Muitas delas, logicamente, meras montagens, outras, no entanto, que deixam qualquer com aquele pingo de interrogação na cabeça.
Abaixo podemos conferir algumas das imagens mais divulgadas como aparições do homem esguio:
Depois de muito debater sobre o assunto parece que os internautas e entusiastas do assunto chegaram a algumas conclusões: A criatura tinha como alvo crianças e adolescentes. Utilizando seus braços estendidos, hipnotiza suas vítimas, deixando elas totalmente impotente. Ninguém sabe o que Slender Man faz com suas vítimas, elas simplesmente somem, sem deixar rastros, como se evaporassem. Outro ponto interessante é que supostamente somente as crianças podem vê-lo, quando não há adultos no local.
Apesar das tentativas, não foi possível chegar a nenhuma conclusão concreta sobre a sua origem. Acredita-se que ele mora perto de rios e florestas, pois os avistamentos sempre ocorrem em um ambiente contendo um dos dois elementos, talvez pela facilidade que ele tem de se camuflar nesses lugares.
Enfim, tudo muito improvável e sinistro. O mistério ainda continua e já tem até estudiosos sobre o tema.
Possíveis origens:
Teorizou-se que Slender Man não é dessa época. Os mais entendidos iniciaram uma busca implacável para descobrir as origens de Slender Man e para nossa surpresa, obtiveram algumas informações curiosas que levaram ao fato da sombrio criatura, ser uma entidade atemporal.
Pinturas Rupestres:
Pinturas mostrando seres semelhante ao ser humano, porém, dotados de muito tentáculos, foram demonstrada pelos usuários desses fóruns. Entre elas, uma das que mais “correram” a Internet foi essa abaixo. Na figura podemos perceber um “monstro” amedrontando os humanos. Essa representação está datada de 9.000 anos atrás – o local é duvidoso, já que em alguns fóruns aponta para uma caverna da região de Twyfelfontein, Namibia, enquanto outros dizem que fica no Parque Nacional Serra da Capivara, no nordeste do Brasil.
Hieroglifos Egípcios
Slender Man está presente também nos Hieróglifos. Esse ser o qual se acredita ser escravo do deus Anubis, representa exatamente as características do nosso Slender: Um homem magro, com tentáculos. Fato que deixa tudo muito interessante, principalmente porque o Slender Man, durante a História e as suas participações nela, deixa a entender que ele tem uma ligação com a Morte, mas não com a ação e sim, a Morte como uma entidade.
Duhb:
Duhb é a criatura da qual fala uma antiga e assustadora lenda escocesa, também conhecida de “Homem Negro”. Conta essa lenda que nas florestas escocesas, desde tempos remotos, mora uma criatura que sequestrava crianças e desaparecia com elas no meio da floresta. Camuflado pela escuridão, Duhb aguardava o momento certo para agarrar suas vítimas. O interessante são as características dessa história com a do Slender Man: ambas as criaturas são homens magros, dotados de tentáculos, que vivem nas florestas e que raptam crianças. A lenda de Duhb é datada de Idade Média.
Takkenmann:
Outra lenda muito semelhante é a história de Slender Man é o conto holandês de Takkenmann. Takkenmann ( Homem Galho) é uma criatura humanoide dotada de galhos, que servem como tentáculos, utilizados para prender suas vítimas e levá-las para o meio da floresta.
Der Ritter:
Nos primeiros baralhos de Tarô, datados do século XIV da Floresta Negra ao sul da Alemanha mostram uma assustadora criatura muito semelhante ao Slender Man, chamado de Der Ritter ( O Cavaleiro), o qual a carta representava a Morte. Em escritos dessa época, essa figura é encontrada sequestrando criança dos braços de seus pais.
Bicho Papão:
Acredite você ou não, a história do “Bicho papão” não é brasileira, ela está presente em diversas culturas e na sua origem, o bicho papão era um homem, sem rosto, que comia criança, tal como Slender Man, os quais afirmam ter uma boca gigantesca, embora ela não apareça, senão durante as refeições ou tentativas frustradas de se alimentar (pois se alguém realmente viu é sinal que ele fracassou). A história do Bicho Papão é da Europa, da Idade Média e dizem ser uma variação de um conto da Pérsia, sobre um demônio que raptava crianças para se alimentar.
Der Großmann:
Der Großmann é a versão alemã do Bicho Papão. É a versão que mais se assemelha à do Slender Man. Der Großmann significa “O Grande Homem”, nome que faz jus a aparência da criatura: um ser alto, com membros enormes, que entrava pela janela das crianças durante a noite para raptadas e devorá-las posteriormente. Também não possuía rosto, apenas uma grande boca, capaz de esticar para engolir uma criança inteira.
Os Casos:
São centenas de casos sobre o Slender Man disponíveis na Internet. Boa parte aparentemente são falsas e não usam qualquer tipo de criatividade. Abaixo poderemos conferir algumas dessas partes:
“O homem alto em sua clareira, vestido como um nobre, todo em preto. Sombrasestavam sobre ele, escuro como a meia-noite nublada. Ele tinha muitos braços, todosde comprimento e sem osso como cobras, todos afiados como espadas, e eles se contorciam como vermes nasunhas.”- Mitologia Romena
“Meu filho, meu Lars … ele se foi. Roubado de sua cama. A única coisa que encontramos foi um pedaço de roupa preta. Ela se parece com algodão, mas é mais suave… mais grosso. Lars entrou em meu quarto ontem, gritando no topo com seus pulmões que: “o anjo está lá fora!” Eu perguntei o que ele estava falando, e ele me contou uma história de fadas disparates sobre Der Großmann. Ele disse que viu o “monstro” indo para os bosques de nossa aldeia e encontrei uma de minhas vacas mortas, pendurada em uma árvore. Não pensei nada no primeiro momento… mas agora, ele está desaparecido. Devemos encontrar Lars, e minha família deve sair antes de sermos mortos. Lamento, meu filho… eu deveria ter te escutado. Que Deus me perdoe “ - Coluna do “O Jornal” (Die Zeitung) datado de 1702
“Alice Elkins relatou que, na noite do desaparecimento de suas irmãs, elas despertara com um batimento repetido no vidro, Sergean Hohne explicou, ela ouviu sua irmã sair da cama, e ter uma conversa curta. Ela não ouviu sua irmã voltar para a cama depois de alguns minutos de ela ir para cima e para a janela, onde ela viu sua irmã no quintal de lado, abraçando o homem alto. De acordo com a testemunha, o homem olhou para ela, sorrindo e indicou que ela havia de vir para baixo também com seu comprido braço. Foi neste momento que a senhorita Elkins ficou extremamente assustada e retornando para a cama. As escutas continuaram por vários minutos.”
“Cidade de Stirling desaparecimentos de 1986-1987. Cidade de Stirling, no Condado de Butte, CA tem sido um ponto de acesso aparente para atividade de um homem esbelto durante os meados da década de 1980. Após o incêndio da Biblioteca da cidade de Stirling, em 1986, um pequeno número de fotografias foram recuperadas, incluindo uma que foi retirada uma semana mais cedo, em 1 de Junho de 1986. Nesta data 14 crianças desapareceram, seguida do desaparecimento do fotógrafo, Mary Thomas, duas semanas mais tarde. Alguns teóricos afirmam que a figura à esquerda da foto é o homem esbelto, embora funcionários afirmaram que a personagem sinistra da foto pode ser julgado como defeitos de filme.
Cinco meses mais tarde, o corpo de um dos filhos, quatro anos de idade, Joseph Pertman, foi encontrado no grande pântano Preserve em Kingston Falls, NJ. O Sherrif Adjunto e Jim Stolz, repórter da Associated Press foram os responsáveis por analisar o corpo, ainda na fase inicial da putrefação, indicando que ele ainda estava vivo pouco tempo antes de o encontrarem, quatro meses após seu desaparecimento. Também foi relatado que o corpo foi encontrado em um Estado de Contorcionismo bizarro, embora nunca oficialmente estabeleceu-se a causa da morte.
Em 21 de abril de 1987, o posto de cidade de Stirling publicou uma reportagem sobre centenas de ocorrências de mutilações de animais na cidade de Stirling, que o departamento de controle de Animais do Condado de Butte atribuíram à coiotes. O Oficial do controle animal, Joel Driscol relatou que as feridas foram infligidas de forma precisa nas articulações e pontos vitais.
O D.C.A. também relatou a história de um homem local, David Elkins, que era o proprietário da vítima mais recente – um gato que tinha sido estripado de forma incomum.Em 12 de julho de 1987, a polícia foi chamada para a residência Elkins em Stirling por David Elkins, que havia informado que sua filha de oito anos Katrina tinha desaparecido. A testemunha do desaparecimento foi sua irmã de dez anos, Alice, com quem ela compartilhava um quarto. SCPD Sargento William Hohne informou que a última vez que Alice viu sua irmã, ela estava fora da janela abraçando o homem alto. De acordo com as informações adicionais feitas por Alice, nas semanas anteriores um homem tinha vindo visitá-las, na janela do seu quarto, durante a noite, onde ele batia no vidro e esperava as meninas. No entanto, os investigadores de polícia descartaram a suspeita do terceiro elemento e atribuíram o ocorrido à um sonho.” Stirling City, 15 de junho de 1987
“Em 10 de Janeiro de 2009, três esquiadores – Amanda Fischer, Douglas Bellanger e Natasha Pierce – desapareceram deixando sua cabine nas montanhas de Mica Resort de Jasper, em Alberta. Um dia antes, um amigo, Thomas Chambers, deixou a festa para retornar a Calgary, aparentemente devido a preocupações com a saúde. Ele foi questionado por RCMP seguindo os desaparecimentos e alegadamente informou que ele havia deixado seus amigos devido a pesadelos recorrentes com um homem alto em preto perscrutando as janelas da cabine durante a noite.
Os investigadores descartaram o jovem como possível suspeito, mas considerava-o uma testemunha chave. Uma fonte dentro RCMP, que falou sob a condição de anonimato, revelou que os oficiais tinham confiscado uma câmera digital e uma câmara de vídeo no momento da entrevista, que nunca foram devolvidas. A RCMP foi, no entanto, incapaz de perguntar sobre o material disponível na câmera, pois Thomas desapareceu em 21 de Janeiro. Sua casa foi encontrada saqueada naquela manhã. Ele nunca foi encontrado.
Royal Canadian Mounted Police e funcionários do Parque começaram a investigar e um mês após o inicio, culminaram na descoberta dos restos de Amanda Fischers no alto de uma árvore, em uma condição severamente retorcida. Os corpos de Bellanger e Pierce não foram encontrados.”
Princesinha do papai
Papai me chama de sua princesa. Eu me sinto como uma também, especialmente quando estou usando uma coroa de princesa. Meu pai as faz para mim. Ele é um artista, veja você. De vez em quando, papai diz que tem um presente para mim. É uma caixa, geralmente envolto em muito papel brilhante com um arco em cima. Recebo com um grande sorriso no rosto. Eu rasgo o papel e abro a caixa e retiro o papel, barulhento, e meu sorriso fica ainda maior. É a mais nova coroa que papai fez para mim, tudo para mim, e é linda. Elas são sempre bonitas. Papai começou a fazer as coroas de princesa após minha mãe ir embora. Lembro-me de vê-la partir. Ela tinha uma mala grande e castanha. Eu ainda não sei por que ela não me disse adeus ou quando ela voltaria para casa. O papai diz que ela não vai voltar para casa, mas eu acho que ela vai, um dia. Eu me lembro quando o papai me deu o minha primeira, há dois anos. Eu tinha seis anos. Lembro-me antes de abri-lo, papai parecia assustado, como se tivesse com medo de que eu não gostar. Eu adorei, e eu usava todos os dias até que ele me deu a segunda. Eu tenho nove agora. Uma das minhas coroas favoritas tem peças de prata sobre ela. Papai me deu no ano passado. Eu adoro como ela brilha na luz do sol. Eu só vi como brilham na luz do sol que entra pela janela. Papai não vai me deixar levá-la lá fora. Ele não me deixa levar qualquer um dos meus brinquedos lá fora. Ele não quer que eles se quebrem. Quando eu estou com um amigo, papai garante todas as coroas de princesa estejam na sala de coroas. É onde ele ás mantém seguras. É onde ele as faz também. Eu nunca estive na sala de coroa, e eu tentei, mas papai sempre a mantém trancada, e eu não sei onde está a chave. Eu não estou autorizado a mostrar aos meus amigos as coroas porque o papai acha que vou quebrá-las ou um dos meus amigos vão roubá-las. É por isso que eu não posso dizer aos meus amigos sobre as coroas. Se eu realmente contar, ele nunca vai fazer outra, e ele vai jogar tudo fora. Eu não quero isso. Eu amo minhas coroas de princesa. "Hey princesa". Papai me diz com um sorriso. Ele diz: "Eu tenho um presente para você", e eu vejo a caixa atrás dele na mesa de jantar, tão brilhante com uma curva bonita em cima. Eu sorrio e corro para ele. Eu rasgo fora da curva do papel e abro a caixa. Eu retiro o papel ruidoso, papel fino e amarelo, até que eu vejo. É linda. Meu pai aponta o que ele fez com os dentes que ele arrancou do garoto da rua do lado, e como ele costurou a pele macia dele no interior da coroa, para que eu não machuque minha cabeça quando eu á colocar, ela é realmente linda, com esses dentes brilhantes. Eu á experimentei para ver o que ele queria dizer. Três dentes em cada lado, para caber confortavelmente entre os meus cabelos e manter a minha coroa da princesa nova no lugar. Eu olho no espelho. É bonita. Eu pareço uma princesa. Então eu percebo, essa coroa ainda tem sangue nela. Eu tiro a coroa fora e olho para o papai. Normalmente, ele é o único que tem permissão para limpar ela. Ele sorri e acena com a cabeça, o que significa que ele deixou o sangue só para mim. Eu escolho a carne com os dentes, eu como um pedaço da gengiva, é azedo mas, é gostoso... Então eu olho para o papai, que sorri de volta para mim. Eu amo o meu papai. Eu sou sua princesa.
Os últimos dias de Left Eye
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPDNkZ58YSh-4NkyK4fAe6900k5pzus0rTtXQUDX7seEvccXmgUaLzyBgv8KHvfZj_6Ww_z9N2K3lR5OJ1c0YFPF49YACB0_we3JHwavFR_Ey0AiseoKO_bXDGtIYOXI-RTRzPPAyX1Rfu/s1600/batbar.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA32F0uYsXWl3qV3ANii8rQ-NxK77uiO0uUC69T0-OJ-6KEN2wZsScDYskMMwSY0RCQhDb6cvWiWU1RYKVXvwd2gbQr5jUSW1FjCe7Qgaz3lRAUxHXoMmcyeg7NejhFMYrR-bGl3wtm3LH/s400/lastdays.jpg)
No início da década de 1990, foi fundado um grupo de R&B feminino, chamado TLC. Formado por Rozonda “Chilli” Thomas, Lisa “Left Eye” Lopes e Tionne “T-Boz” Watkins, conquistaram notoriedade dentro do cenário musical da época, e seu primeiro disco entrou na lista dos "1001 álbuns que você tem que ouvir antes de morrer", e entre 1995 e 2000 ganharam treze prêmios.
Mas todos sabemos o que acontece quando a fama chega rápido demais. Mas no caso de Lisa "Left Eye" Lopes, foi algo mais... complicado. Na época, namorava um famoso jogador de futebol americano, e Lisa já tinha problemas sérios de alcoolismo, e em um momento de raiva, ateou fogo na casa do namorado.
Problemas com sua vida pessoal, problemas com a lei... Então, Lisa resolveu sair de cena e se retirar em uma floresta em Honduras. Aqui que começam as coisas estranhas.
Tudo foi registrado por câmeras, e lançado em um documentário chamado "The Last Days of Left Eye". Lisa pensou em fazer um retiro espiritual para encontrar o ponto em que se perdeu, em um prazo que ela mesma se estipulou, de trinta dias. O que era pra ser um documentário mais descontraído, mais tranquilo, se mostrou algo totalmente diferente, com um final totalmente inesperado.
Durante o período na floresta, ela conta como alcançou o sucesso, os problemas, e tentou passar por processos dolorosos. Mas pode-se notar que às vezes ela para, olha para o nada. Ao invés de largar o peso dos ombros, ela fica cada vez mais triste, mais reflexiva. Até que em certo momento ela revela: estava tendo muitos pesadelos, e que se sente observada, e que existe algum espírito, lhe perseguindo e querendo lhe fazer mal.
E durante o filme, algumas coisas parecem sinais de que algo está para acontecer, como o aparecimento de corvos e outras aves de mau agouro, e o jeito dela parece mudar, como se sentisse algo estranho. E esse "espírito" continua a atormentar Lisa em vários momentos. Após essa revelação, a cantora se sentia mais acuada, olhando para os lados, e às vezes fala sozinha.
Até que no 26º dia, ocorre um acidente: durante a ida de todos a cidade mais próxima pra comprar suprimentos, um garoto corre na frente do carro e morre atropelado. Ela assume todos os gastos da família do menino, mas acaba de vez com o estado mental e espiritual de Left Eye. Mais a noite, ela aparece em frente a câmera com os sapatos do menino e diz:
"Estes são os sapatos do garoto que atropelaram. O seu sobrenome era Lopes. Isso significa algo, não? O espírito que me persegue levou ele por engano, por causa do seu nome, igual ao meu...".
E no dia seguinte, o final assustador: no 27º dia, após todo esses desencontros, medos e encanações, durante a filmagem do dia, Lisa e alguns amigos estavam dentro do carro, e quando menos se esperava, o carro capota. Saiu da pista e tirou Lisa "Left Eye" Lopes deste mundo, no dia 25 de Abril de 2002. E o mais intrigante: apenas ela morreu, todos que estavam dentro do carro mal se machucaram.
Vocês podem encontrar o tal documentário legendado, mas lembrem-se, é extremamente pertubador e triste, mas vale a pena assistir.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O Corvo - Edgar Allan Poe
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPDNkZ58YSh-4NkyK4fAe6900k5pzus0rTtXQUDX7seEvccXmgUaLzyBgv8KHvfZj_6Ww_z9N2K3lR5OJ1c0YFPF49YACB0_we3JHwavFR_Ey0AiseoKO_bXDGtIYOXI-RTRzPPAyX1Rfu/s1600/batbar.gif)
Olá seres da noite. Achei esse texto no blog Noite Sinistra, que estava procurando já algum tempo para postar aqui. O Corvo, texto de Edgar Allan Poe, traduzido por Fernando Pessoa, que além de ser um ilustre poeta, foi muito influenciado por Poe para seguir a sua carreira. Esse conto também é muito mencionado na série de tv The Following, onde o assassino da série é um ex professor de literatura e grande fã do escritor. Espero que gostem.
O Corvo (Edgar Allan Poe)
Tradução: Fernando Pessoa
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu queria a madrugada, toda a noite aos livros dada
Para esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesperança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que queria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!
Atmosfera Desagradável
Quando eu sai da estação de trem, estava chovendo muito forte. Abri minha sombrinha e comecei a andar. Mas algo não estava certo: A atmosfera estava, de certa forma, desagradável.
Estranho...
Todas as pessoas que passavam por mim não estavam usando sombrinhas nem guarda-chuvas. Todos estavam silenciosos e com olhares severos no rosto; e andavam, na mesma direção.
Então, de repente, um táxi parou perto de mim, e o motorista botou a mão para fora da janela fazendo gestos me chamando. Eu gesticulei para ele, dizendo que não precisava de um táxi, mas o motorista gritou, "Venha, entre!" Ele foi tão insistente que eu cedi. Ainda por cima, eu queria sair daquela atmosfera desacolhedora.
Mais tarde, o taxista, com o rosto pálido, disse:
Assinar:
Postagens (Atom)